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quarta-feira, 24 de abril de 2013


Qual é a diferença entre bebidas isotônicas e bebidas energéticas!

Por: Rita de Cássia Borges de Castro em www.nutritotal.com.br


Apesar das bebidas isotônicas e energéticas terem sido desenvolvidas para melhorar o desempenho esportivo, estes produtos possuem diferenças na composição nutricional, por isso o consumo deve ser feito com objetivos diferentes. A bebida isotônica tem o objetivo de repor as perdas hidroeletrolíticas durante a prática de exercícios, enquanto a bebida energética, por ter ação estimulante, tem o objetivo de aumentar a concentração e a resistência durante o exercício.

As bebidas isotônicas são líquidos que apresentam osmolaridade muito próximo a dos fluidos corporais (280-340 mosmol/kg). Essa propriedade faz com os isotônicos sejam rapidamente absorvidos após o consumo.

Neste sentido, o termo isotônico refere-se à tonicidade, ou seja, diz respeito à concentração iônica de um líquido em relação ao sangue. Um líquido pode ser hipotônico, quando sua concentração é menor que a do sangue, hipertônico quando a concentração é maior ou isotônico quando a concentração é igual a do sangue.

As bebidas isotônicas são consideradas suplementos hidroeletrolíticos com o objetivo de evitar a desidratação durante a prática esportiva. De acordo com a RDC 18/2010 da Anvisa, capítulo III e artigo 6º, os suplementos hidroeletrolíticos para atletas devem atender aos seguintes requisitos:

I - a concentração de sódio no produto pronto para consumo deve estar entre 460 e 1150 mg/l, devendo ser utilizados sais inorgânicos para fins alimentícios como fonte de sódio;
II - a osmolalidade do produto pronto para consumo deve ser inferior a 330 mOsm/kg água;
III - os carboidratos podem constituir até 8% do produto pronto para consumo;
IV - o produto pode ser adicionado de vitaminas e minerais, conforme Regulamento Técnico específico sobre adição de nutrientes essenciais;
V - o produto pode ser adicionado de potássio em até 700 mg/l;
VI - o produto não pode ser adicionado de outros nutrientes e de outros componentes que não sejam considerados nutrientes;
VII - o produto não pode ser adicionado de fibras alimentares.
§1°. Quanto ao tipo de carboidrato, referente ao inciso III, este produto não pode ser adicionado de amidos e poliois.
§2°. Com relação ao teor de carboidratos, constante do inciso III, o teor de frutose, quando adicionada, não pode ser superior a 3% do produto pronto para o consumo.


Os isotônicos geralmente apresentam em sua composição básica sódio, potássio, cloreto e glicose, além de conter corantes, aromatizantes artificiais e conservantes. Podem ser encontrados na forma de pós, concentrados ou líquido pronto para beber.
As bebidas isotônicas devem conter baixo teor de carboidratos para garantir um rápido esvaziamento gástrico e levar menos tempo para atingir os tecidos que necessitam de hidratação e, assim, garantir uma rápida e eficiente reposição hidroeletrolítica. Além disso, não devem ser gaseificadas, pois os gases podem causar a distensão das paredes intestinais e a sensação de peso no estômago.

As bebidas energéticas, por sua vez, têm como principal característica a presença de substâncias com ação estimulante do sistema nervoso central na sua composição. Elas foram desenvolvidas para melhorar a resistência física, reações mais velozes, aumentar a concentração, evitar sono, proporcionar sensação de bem-estar, estimular o metabolismo e ajudar a eliminar substâncias nocivas do organismo humano.

De modo geral, as bebidas energéticas possuem em sua composição básica sacarose, glucose, taurina (400 mg/100ml a 1000 mg/250ml), inositol, cafeína (15-32 mg/100ml a 80 mg/250ml), glucoronalactona, vitaminas do complexo B e vitamina C, acidulantes (ácido cítrico ou ácido pantotênico), reguladores de acidez (citrato de sódio), conservantes, corantes e aromatizantes.

Segundo a RDC 18/2010 da Anvisa, capítulo III e artigo 7º, os suplementos energéticos para atletas devem atender aos seguintes requisitos:

I - o produto pronto para consumo deve conter, no mínimo, 75% do valor energético total proveniente dos carboidratos;
II - a quantidade de carboidratos deve ser
de, no mínimo, 15 g na porção do produto pronto para consumo;
III - este produto pode ser adicionado de vitaminas e minerais, conforme Regulamento Técnico específico sobre adição de nutrientes essenciais;
IV - este produto pode conter lipídios, proteínas intactas e ou parcialmente hidrolisadas;
V - este produto não pode ser adicionado de fibras alimentares e de não nutrientes.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Alimentação X Natação


Alimentação X Natação

Nós já sabemos que para qualquer prática de exercício físico uma alimentação saudável, balanceada faz toda a diferença nos efeitos, e na natação não é diferente para obtermos bons resultados tanto para o corpo estético quanto para o desempenho como atleta.

Alguns pontos são cruciais para qualquer momento e manutenção do corpo como: Refeições feitas em intervalos de 3 a 4 horas, atenção as grandes refeições que não devem ser substituídas e precisam ser compostas de nutrientes e equilibradas, quanto aos macronutrientes que são os carboidratos, proteínas e lipídeos, ingestão de água recomendada para o dia, evitar alto consumo de frituras, açúcar entre outros.

A natação apresenta alguns pontos que devemos intensificar para com isso termos eficiência em todo o processo. A quantidade de carboidratos precisa ser melhor ofertada, alguns estudos indicam até 60% da refeição sendo desse macronutriente pois é ele que fornece energia mais eficiente aos músculos, sendo assim, são essenciais para os praticantes da natação. Na ingestão devem estar presentes: pão, cereais, arroz, massa, pão de forma, frutas e vegetais.

Antes do treino indicamos evitar uma hora antes o consumo de gordura e até mesmo proteína, o ideal é comer uma hora antes carboidratos simples como um copo de suco, torradas ou até mesmo uma fatia de doce. Indicamos de 300 a 500 gramas de carboidrato por dia aos praticantes dessa atividade.

A sensação de sede pode ser menos perceptível nos atletas de esportes aquáticos. No entanto, os riscos de desidratação são grandes, se não houver uma reposição hídrica constante. Apesar de muitos atletas só consumirem líquidos quando tem sede, uma dica é deixar sempre uma garrafinha na beira da piscina para aumentar a frequência de consumo. Bebidas esportivas são mais indicadas para a hidratação de um nadador, pois a reidratação acontece de forma mais rápida.

Após o treino o ideal é uma refeição completa onde contenha carboidrato, lipídeo e proteínas para reposição do que foi perdido, lembrando que mesmo após a atividade física nosso organismo continua trabalhando, principalmente músculos. Agora uma dica: um nadador dentro dos 30 minutos do treino precisa ingerir carboidratos, indicamos uma média de 70 gramas, após isso de 2 a 4 horas dali para frente sempre ingerir de carboidrato 75 a 100 gramas. Novamente é bom reforçar que após o treino também há necessidade de reposição de liquido, digamos que 3 copos cheios de água para cada 500gr perdidos, por isso é importante se pesar antes do exercício e após ele. Isso ajudará a repor níveis de energia muscular (glicogênio) antes do próximo evento ou exercício. Caso contrário, poderá levar 24 horas para reabastecer os músculos.

Em casos de competição reforçamos o uso de carboidratos durante a atividade e a reposição de água, o que é muito difícil ao nadador, pois geralmente só toma água quando sente sede. Geralmente por ser um esporte aquático, muitos pensam que não há transpiração excessiva, mas isso é um engano e precisa ser resposto para não prejudicar o desempenho.

A dieta compromete o desempenho aos praticantes de natação. Fazer escolhas sábias na alimentação proporcionam aos músculos o combustível apropriado e permite que você treine mais tempo e em melhores condições.

Fonte: www.nutricionistasdeplantlao.com.br